
és poesia...
antes que as folhas sequem
Antes…
Antes que as folhas
Verdes
Cansadas de esperar
Desistam…
E aquela esperança
Ressuscitada
Em cada Primavera
Murche…
Acredita!
Antes que as folhas sequem…
E digas
Que não vivem…
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és poesia (1)…
És poesia…
Melodia,
Dia a dia,
Em cada ar!
És poesia…
Bela, pura,
Só composta
Para amar.
És poesia…
Nos Seus olhos,
A menina
Do olhar!
És poesia…
Bebe a rima.
Só Jesus
Te a pode dar!
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as penas
Todos os pássaros têm asas
Logo ao sair do ovo…
E as tuas penas
São grandes?
Já voas?
O voo é um ato de fé!
Se não tentares…
Não voas!
Todos os pássaros
Todos… têm asas…
Não tens desculpa!
Se não tentares
As penas não crescem
E tu não sais do chão…
Não voas!
Tal como a fé…
E não te esqueças:
É contra o vento
Que se levanta voo…
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anos, anos
São anos, anos a cantar
Os mesmos hinos de louvor
São anos, anos a adorar
O mesmo Pai, mesmo Senhor
São anos, anos sem parar
Levando juntos nossa cruz
Que custa menos a levar
Seguindo, olhando, a Jesus
São anos, anos a pregar
Por vida, ou voz, ou por canção
Essa mensagem secular
Que só Jesus dá salvação
São anos, anos para crer
E não poder mais duvidar
Ante os sinais do Seu poder
Que entre nós Deus quis marcar
São anos, anos a cantar
Numa alegria de emoção
Por vermos Deus realizar
Milagre Seu, com nossa mão
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o chapéu
Ó que lindo está o céu
E que bela é a sua luz!
Que bem te fica o chapéu
Que foi do próprio Jesus!
Não o ponhas ao contrário!
Tapando os olhos, não vês!
Nuvens, são abecedário!
Só com elas é que lês!
Saber usá-lo é ciência
De astronomia mais pura…
O ser criança é a essência
P’ra quem a estrela procura!
Se ao meio-dia uma estrela
É tudo o que podes ver,
A meia-noite revela
Que tens muito que aprender…
A noite não mata o Sol!
Nem o dia esconde a Lua!
A noite é p’ra o girassol
A luz que o guia e situa!
Foi assim que o imitaram
E, usando o mesmo chapéu,
Que os reis magos encontraram
Aonde Cristo nasceu…
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quem sou
Eu sou aquele que já foi… e é,
Apenas por um tempo que passou,
Aquilo que vai ser constantemente…
E o ser-se, não tem nada a ver co’a fé
É ser realidade… que voou…
Passado com futuro, sem presente!
É isso! Eu não sou! Já fui! Vou ser!
Eu sou aquele que saltou o muro
Por muros não haver perante o tempo!
E se duvidas, vem aqui p’ra ver!
Olha p’ra mim! Eu vivo no futuro!
Presente, não existe, foi c’o vento…
Eu sou aquele que já abriu os olhos
Depois de um sonho em gestação, profundo
E viu-se como o era já em criança!
Furando a multidão… passado… escolhos,
Saltei p’ra aquele colo de outro mundo
Onde o presente se chamou esp’rança!
Eu sou a voz daquele que, afinal,
Encontrou Deus e n’Ele está seguro
No tempo que há de ser, já foi, não é!
E em tempo do presente, que é irreal,
Proponho-te este tempo do futuro
Onde fácil se torna ver a fé!
E mesmo sendo aquilo que vou ser,
Repara! Estou aqui! Eu sou! Existo!
Não sou fantasma! Sou real! Sou eu!…
Por isso para mim, viver, morrer,
São tempos desse colo, que é de Cristo
E apertos desse abraço que me deu…
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rosa
R-ecordo com saudade a minha mãe
O-uvindo no vazio a sua voz
S-ussurro de carinhos em Belém
A-mor que beija AMOR por todos nós…
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sim
Um ar passou
E me encontrou assim…
Beijou-me e entrou
Dentro de mim…
Foi bom
Tê-lo encontrado!
Foi bom
Tê-lo inspirado
A fazer sentido
Dizer SIM…
Foi bom
Tê-lo bebido!
Até ao fim…
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eu
Assim
Dentro de mim
Por fim…
A cruz
Pendura a luz
Jesus!
E eu
O meu ateu
Morreu…
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oração de infância
Glorioso Redentor!
No silêncio da noite escurecida
A minha voz turvada e emudecida
Eleva-te, ó Senhor, minha oração…
Não sei como fazê-la…
Não sei como pedir-te…
Mas ouve esta minh’alma entristecida
Ao ver perambulando tanta vida
Sem ter a tua Paz no coração…
Concede-me outra vez
Aquela voz humilde que implorava,
Que do inocente peito te invocava,
Nos tempos de menino e de criança…
Concede-me outra vez
Aquela fé gigante
Que a mãe, que tu me deste, me incutia
Quando, junto do leito, eu repetia
As sílabas mais belas da Esperança!
Eu quero recordá-la!
Eu quero repetir, ó meu Senhor,
Com essa mesma fé, mesmo calor,
A prece da mãezinha enternecida:
– Ó salva, nosso Deus,
Vizinhos e parentes
Abençoa, Senhor, nossos amigos
Que nos rodeiam e que estão perdidos
Sem terem Salvação, sem terem Vida…
Concede-lhes também
Que brilhe em sua alma a intensa luz
Que eu vi, refletida de Jesus,
Na vida e no olhar de minha mãe…
– Aceita-me esta prece
Humilde que te faço,
Pois tudo, ó meu Senhor, eu te agradeço
E, como de menino, também peço
Em nome de Jesus – ó Deus – Amen.
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sabes?
De onde vens… será que sabes? when was mectizan introduced to humans
Qual o espaço sideral,
Constelação, espiral,
Ou buraco que, afinal
Por ser negro, não te abres?
P’ra onde vais… será que sabes?
Qual a estrela que tu segues
Qual a luz de que tu bebes
E o que dela tu percebes
Segredos… códigos… chaves?
Baltazar! E tu que sabes?
Que segredo vos conduz
A seguir a estranha luz
Que vos mostrou que Jesus
Não está em palácios, mas caves?
Eu não sei… será que sabes?
Quantos dias tens na vida
P’ra contar, tirar medida
À distância percorrida
Pelas tuas próprias naves?
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asas
Ao tempo
Que voa
Por cima
Respondo
Em surdina:
– Anima ver-te voar!
Há asas!
E onde poisar!…
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a crença
A crença
É doença
Má de curar…
Quanto mais pura
Mais dura
Mesmo a chorar…
A crença
É navio
Sem rumo no mar…
Se há rombo
Inunda
E afunda
Mesmo a cantar…
A crença
É árvore
Má de podar…
Subindo alto
Passa as nuvens
E não vê
As raízes no ar…
A crença
É pedra
Ou areia da praia…
Só o mau tempo dirá
Se cairá
Ou se não caia…
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as dúvidas
Pelas dúvidas da vida
Aprendi que elas são tempo
Sem paragens nem momento
Entre chegada e partida…
São como as nuvens que abortam
A luz do sol cristalina
Mas que a chuva que transportam
Nos desfaz a neblina!
Caia a chuva duvidando
Se a merece quem duvida
Caiam dúvidas lavrando
Minha terra ressequida!
Quem duvida, se é honesto,
Pode sempre perguntar:
-Serei eu que já não presto
Ou quem me faz duvidar?
Só não duvidam os tolos
Que têm cérebro quadrado!
Cabeças não são tijolos
Nem duvidar é pecado!
Venham dúvidas a rodos
Chovam perguntas inteiras
Como as malhadas nas eiras
Nos façam suar a todos…
Se o malhar contra a razão
Levanta o pó que te esgana
Também mostra que a pragana
Separa a palha do grão!
E por dúvidas batidas
À procura da certeza
Com farinhas já moídas
Terás pão na tua mesa!
Ergue então olhos ao alto
E agradece pela espera
Toda a dúvida sincera
Traz certeza em sobressalto!
D. Dinis © igreja.pt
cordas
Baloiço que vais e vens
Nesta tão louca corrida
Seguro às cordas que tens
No infinito da vida…
Fuga e regresso à partida
Que a vida é uma dança
E o meu baloiço da vida
É o prato de uma balança…
Baloiça! Cada vez mais!
Baloiço da minha vida!
Não temas subir demais
Com receios da descida…
Quem me empurrou para a vida?
Quem minhas cordas segura?
Quem me embalou na subida?
Por que me atrai a altura?
Num sonho rodopiando…
Vertigens, loucas e belas
Num vai-e-vem, susto e canto
Dos infernos às estrelas…
Baloiço de fé-coragem
Dos medos e da esperança
Das dores desta viagem
Nos risos de uma criança…
Baloiço da ida-e-vinda
Minha lágrima-alegria
Baloiça! Mais forte ainda!
Minha sede de água fria…
Como a criança que é forte
Quando sorri para o pai
Vou-me atirar para o Norte
Mais alto! Meu vem-e-vai!
Com mais balanço! Mais forte!
Trapézio solto no alto
Para o infinito da morte
Catapultado num salto!
Minha certeza-aventura!
Hei-de agarrar na subida
A mesma Mão que segura
As cordas da minha vida!…
SP © igreja.pt
és poesia (2)…
És poesia…
Cada verso,
Cada ponto,
Cada til…
És poesia…
Cada linha,
Tua cara,
Teu perfil…
És poesia…
Concebida,
Desenhada
P´ra voar!
Voa alto,
Salta o salto,
Só Jesus
Te faz rimar.
JP © igreja.pt
és poesia (3)…
És poesia…
No silêncio,
Na amargura,
No sofrer.
És poesia…
Na esperança,
No raiar,
No amanhecer.
És poesia…
Na alegria!
Na euforia!
No sonhar!
És poesia…
Contrassenso.
Só Jesus
Sentido dá!
JP © igreja.pt
tu és importante
És importante, sobretudo para mim.
Trabalhas, batalhas, corres… a tua existência é uma constante procura. No entanto, quase nunca me chamas. Tens ganho muitas coisas na vida mas tens-me fechado a mão.
Sentes amor e ódio, alegria e tristeza mas não te apercebes da minha presença: os teus sentidos não estão canalizados na minha direção.
Afirmas-te sábio e conhecedor mas não sabes quase nada a meu respeito. Somente me procuras, reclamando-me, quando enfrentas problemas ou quando estás triste, não me reconhecendo no entanto nos momentos alegres.
Falas de tantas personalidades que não fizeram nada por ti… mas não falas de mim, que, por ti, fiz tudo! Conheces pormenores da vida de homens que concretizaram os seus ideais através da força bruta mas desconheces aquele que sempre usa a força do amor para conquistar os corações.
Afirmas-te sem tempo, bastante ocupado pelos afazeres da vida, correndo atrás de uma coroa de glória, e esqueces-te, que por ti, carreguei uma coroa de espinhos. Estás a par de várias filosofias e ideologias mas desconheces, ou conheces muito pouco, a minha mensagem: a única que realmente liberta! ivermectin maroc
Apegas-te tanto a este mundo e esqueces-te que tudo isso passará. Por vezes, afirmas que eu não existo… mas no teu íntimo gostarias de crer e de descansar em mim; no entanto, o teu orgulho não deixa. cam you give a pregnant dog ivermectine
És capaz de lutar pelos teus ideais, se necessário até à morte, mas se gastas uma gota de suor por mim achas que já estás a fazer demais. Participas em conversas em que o meu nome é por vezes injuriado e não me defendes. Ouves piadas a meu respeito e achas graça.
Quando estás sedento procuras tantas fontes secas… Por que não vens a mim beber da água da vida eterna? Tens corrido atrás do vento. Convido-te a correr para os meus braços. Olha para o céu! Eu fiz o Universo e o mantenho. Não sei se sabias, mas eu fiz-te!
Sou o Caminho, a Verdade e a Vida Eterna!
Eu sou Jesus Cristo.
Queres aceitar-me e confiar em mim? Estou à tua espera!
tu és bastante importante para mim
autor desconhecido
és poesia (4)…
És poesia…
Colorida,
Verde, azul,
Avermelhada.
Cada brilho,
Cada cor,
Pincelada,
Fina flor.
És poesia…
Obra prima,
Verso e rima,
Abençoada!
És espelho,
Raios vivos,
De Jesus
E Seu Esplendor.
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és poesia (5)…
És poesia…
Esculpida.
Do cinzel
Nasce a beleza!
Lascas mortas,
És despida…
Do sem vida
Vem surpresa!
És poesia…
Delicada,
Preciosa,
Acarinhada,
E nas mãos
Do artista eterno,
De Jesus,
Valorizada.
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és poesia (6)…
És poesia…
Escolhida.
Entre mil
Incomparável!
És poesia…
Não há outra
Em valor,
Inigualável!
És poesia…
Uma em mil.
Em dez mil,
És sem igual!
É que aos olhos
Do autor,
De Jesus,
És especial!
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és poesia (7)…
És poesia…
Iniciada,
Inteligente,
Bem pensada…
Escrita firme,
Humorada
Mas a meio,
Inacabada.
És poesia…
Trabalhada,
Mas não estás,
No fim, fechada.
És poesia…
Em aberto…
Por Jesus
Serás selada.
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